terça-feira, 25 de março de 2014

Programa Formação para o Trabalho é tema do Fórum da Criança e do Adolescente da Regional Leste

      O Fórum da Criança e do Adolescente (Foca) da Regional Leste recebeu no início deste mês os representantes do Programa de Formação para o Trabalho, da Associação Municipal de Assistência Social (Amas). A gerente Márcia Vasconcelos, a educadora e psicóloga Cérise Alvarenga e a técnica social e assistente social Zita Zille apresentaram o programa do trabalho protegido, sua metodologia e explicaram como é feito o acompanhamento do jovem durante todo seu processo de inclusão no mercado de trabalho formal. Para os representantes do programa, é muito importante a participação nestes encontros que focam a intersetorialidade entre as áreas da Saúde, Educação e Assistência Social nas nove regiões de Belo Horizonte.
      Segundo Márcia Vasconcelos, o programa atende jovens de 16 a 18 anos em situação de vulnerabilidade e risco social, oriundos dos serviços da política municipal de Assistência Social e da Promotoria da Infância e da Juventude. Todos os jovens encaminhados para o programa passam por uma entrevista, são inscritos no banco de dados e aguardam oportunidade de trabalho. Para o preenchimento das vagas, é feita uma seleção das fichas, quando são observados critérios da idade, o grau de vulnerabilidade (alta, média e baixa) e o local de residência, se é próximo ao local de trabalho. Após a escolha dos jovens, eles participam de uma formação teórica inicial com carga horária total de 160 horas/aula.
    Cérise apresentou a formação teórica, baseada no eixo estruturador do projeto político-pedagógico Juventude: Trabalho com Cidadania. A formação é realizada por meio de oficinas que priorizam uma construção interativa entre o jovem, o grupo e a sociedade, oferecendo uma atenção centrada no sujeito como agente ativo na assimilação de seus conhecimentos e crescimento pessoal. Após a formação teórica, ocorre a contratação do jovem, tendo início sua formação prática no trabalho, com duração de dois anos.

Acompanhamento
     Zita Zille apresentou a formação prática do processo de “trabalho protegido”, no qual o jovem tem um acompanhamento realizado por um técnico social (referência na Amas) e um orientador social (funcionário da instituição pública ou privada, que será sua referência no local de trabalho). Nesse acompanhamento, de acordo com a demanda de cada caso, são realizadas as intervenções, pelo técnico social, por meio de atendimento individual, familiar e integrado (jovem, família, trabalho e programa de origem), acompanhamento escolar e, quando necessário, o encaminhamento para a rede socioassistencial.
A importância desse programa, de acordo com os indicadores apresentados pela gerente Márcia, está em seus objetivos, ou seja, proporcionar ao jovem uma experiência de trabalho formal, estimular sua permanência na escola e a elevação de sua escolaridade, incentivar o desenvolvimento de sua autonomia, favorecer a construção de valores relativos ao mundo do trabalho e estimular sua convivência familiar e comunitária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário