A
Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC),
reinaugurou na terça, dia 16, o MIS-Cine Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89,
bairro Santa Tereza), equipamento que amplia as opções voltadas para a cultura
cinematográfica na cidade. O Cine Santa Tereza teve seu imóvel histórico
revitalizado e atende uma antiga reivindicação de moradores do bairro, da
cidade e do setor cultural por espaços de difusão, circulação e criação
artística, especialmente aquela vinculada à linguagem audiovisual. O Cine Santa
Tereza estará vinculado ao Museu da Imagem e do Som (MIS), equipamento cultural
que também é administrado pela FMC e é dedicado à salvaguarda e à preservação
do patrimônio audiovisual de Belo Horizonte.
Além
da sala de exibição, o espaço conta com uma biblioteca pública, integrada à
rede de bibliotecas coordenadas pela Fundação Municipal de Cultura, e vai
oferecer acesso a diversos materiais de leitura, orientação a usuários e
atividades para formação de leitores, além de um acervo especial sobre cinema e
audiovisual. O local também será lugar privilegiado para ações de formação
contínuas, que serão realizadas em seu espaço multiuso, como exposições,
oficinas, palestras e, especialmente, muitos encontros que terão a sétima arte
como tema.
“A volta deste emblemático espaço cultural é de grande importância para a cidade. A reabertura do Cine Santa Tereza é mais um passo da política de audiovisual desenvolvida pela FMC, que, em 2015, criou o Museu da Imagem e do Som, responsável pela preservação do acervo audiovisual da cidade”, disse o presidente da FMC, Leônidas Oliveira. “Além disso, representa mais um elemento de descentralização da cultura em Belo Horizonte e a valorização de uma região muito importante para a história da cidade”, completou Leônidas durante a cerimônia de reabertura do espaço.
“A volta deste emblemático espaço cultural é de grande importância para a cidade. A reabertura do Cine Santa Tereza é mais um passo da política de audiovisual desenvolvida pela FMC, que, em 2015, criou o Museu da Imagem e do Som, responsável pela preservação do acervo audiovisual da cidade”, disse o presidente da FMC, Leônidas Oliveira. “Além disso, representa mais um elemento de descentralização da cultura em Belo Horizonte e a valorização de uma região muito importante para a história da cidade”, completou Leônidas durante a cerimônia de reabertura do espaço.
Com
uma sala de exibição que oferece cinema digital em alta resolução de imagens, o
MIS - Cine Santa Tereza tem como um de seus eixos a democratização do acesso à
produção cinematográfica e audiovisual produzida ao longo do tempo e em
diferentes lugares, oferecendo ao público de Belo Horizonte produções em
diálogo permanente com outras linguagens artísticas. Nessa proposta, ocupa
lugar de destaque a produção cinematográfica da capital e de todo o estado de
Minas Gerais, do presente e do passado, cuja circulação será fomentada e
valorizada, convertendo o Cine Santa Tereza em um canal de difusão da memória e
da história cinematográfica e audiovisual.
Programação especial
A programação de reabertura do Cine Santa Tereza reúne exposição, lançamento de livro e exibições de filmes. Inaugurando o espaço, a mostra “Minas e o Cinema”, com curadoria de Geraldo Veloso, Victor de Almeida e Lourenço Veloso, do Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais, oferece ao público até o dia 24 de maio uma perspectiva histórica da produção de diretores mineiros, com obras de grande relevância estética, histórica e política no cenário audiovisual do estado. A programação reúne obras de pioneiros do cinema mineiro, como Igino Bonfioli, Humberto Mauro e Geraldo Santos Pereira, nomes como Cao Guimarães, Helvécio Ratton, Rafael Conde e Fábio Carvalho e apresenta o cinema feito atualmente em Minas, marcado por produções de André Novais, Affonso Uchôa, Marília Rocha, Clarice Campolina e Guilherme Fiúza, entre outros.
Na
terça, durante a cerimônia de reinauguração, dois longas metragens foram
exibidos, “Faroeste”, de Abelardo de Carvalho, e “A Frente Fria que a Chuva
Traz”, de Neville D’ Almeida, um dos nomes mais importantes do cinema
brasileiro. No mesmo dia foi lançado o livro “O Cinema do bairro Santa Tereza”.
Está
em cartaz também, como parte das atrações da reinauguração, a exposição “A
Cultura Cinematográfica em Cartaz”, que apresenta parte do acervo de cartazes
cinematográficos preservados pelo MIS, evidenciando o caráter artístico destas
peças que se tornaram, também, documentos da memória e da história do cinema.
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