Com o objetivo de conscientizar a
população sobre os perigos e a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti
foi realizada no bairro Granja de Freitas, região Leste uma caminhada contra o
mosquito na semana passada. A atividade proposta pela comissão operativa local
do BH Cidadania Granja de Freitas contou com a participação de representantes
da saúde, educação, social, do Centro de Vivência Agroecológica
(CEVAE) e comunidade e aconteceu durante o período da manhã.
O grupo se reuniu na Rua São Vicente,
nas proximidades do Centro de Saúde Granja de Freitas e alunos da UMEI Granja
de Freitas e da Escola Municipal Doutor Júlio Soares desfilaram pelas
imediações cantando músicas e tocando instrumentos, além de carregarem um
protótipo do mosquito e cartazes com frases educativas. A atividade atraiu a
atenção dos moradores. Antônia Mendes, 67 anos, é moradora do bairro há quase
20 anos e frequenta o grupo de idosos do BH Cidadania. “A caminhada foi muito
importante porque as crianças fazem com que os pais se conscientizem sobre o
problema da dengue. A comunidade tem que se conscientizar dos cuidados
necessários porque jogam lixo em locais inadequados. Até mesmo uma tampinha pode
ser um criadouro”, ressaltou.
As crianças estavam bem informadas em
relação às questões das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Isadora Alves
Marques, 8 anos, aluna do EM Doutor Júlio Soares participou ativamente da
campanha. “O mosquito é muito perigoso, pois transmite muitas doenças e pode
até matar. Lá em casa eu cuido de tudo, até a vasilha da água da minha
cachorrinha eu lavo todo dia”, afirmou.
Edna de Deus Oliveira Maia, gerente do
Centro de Saúde Granja de Freitas explicou que os agentes da unidade estão
participando da campanha fazendo a panfletagem e orientando os moradores.
Locais onde há suspeita das doenças ou casos confirmados, as visitas são
realizadas de forma mais sistemática e com maior frequência. “A ação de hoje
foi programada para mobilizar a comunidade em relação aos cuidados necessários
para combater o mosquito e prevenir as doenças. Considero que o fato das
crianças levarem para casa essas informações sensibiliza os pais de uma forma
mais direta. Elas têm o instrumental necessário para nos ajudar nesse trabalho
com a população” concluiu.
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