quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Visita ao Mercado Central melhora hábitos alimentares de usuários de Centro de Saúde



     Setembro foi um mês especial para os pacientes diabéticos, hipertensos e obesos dos centros de saúde Horto, Marco Antonio de Menezes e Santa Inês. A partir de uma ideia que surgiu em uma reunião sobre nutrição no Centro de Saúde Santa Inês, depois desenvolvida pela equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), vários deles participaram de uma visita guiada ao Mercado Central de Belo Horizonte. 


      Aproveitando o lançamento do Novo Guia Alimentar do Ministério da Saúde, que traz os dez passos para a alimentação saudável, alerta para os risco do consumo de alimentos processados e ultraprocessados, e incentiva a adesão a uma alimentação natural, os nutricionistas consideraram que a visita ao mercado seria bastante oportuna.

     Na excursão, os visitantes assistiram a um vídeo sobre a história do Mercado Central e, depois, passearam pelos vários corredores e barracas. Em várias delas, os comerciantes, previamente preparados, falaram sobre o uso, a conservação, a escolha e a seleção de produtos. Os grupos foram acompanhados por uma equipe multidisciplinar, da qual fez parte uma enfermeira da equipe de saúde.

    Mieko Jogo Kamei, de 68 anos, usuária do Centro de Saúde Horto, ficou encantada com a visita e o carinho que recebeu das pessoas que trabalham no mercado. “Sempre venho aqui para comprar coisas que preciso, mas nunca imaginei essa variedade de produtos. Normalmente entro, vou até a barraca que preciso e vou embora. Hoje conhecemos o mercado por outro ângulo e pudemos observar e aprender o que é melhor para a nossa saúde”, disse no final do passeio.

    A nutricionista Rossi-Maire de Freitas Ribeiro avaliou a atividade como muito proveitosa para todos, pois, além de proporcionar uma interação entre os participantes e deles com a equipe do centro de saúde, ajudou a desenvolver a autonomia nos integrantes do grupo, que buscaram, por iniciativa própria, alimentos saudáveis que não conheciam, ou que nem pensavam em incorporar à sua alimentação. Vários adquiriram o sal de ervas, pimentas, temperos substitutos do sal e experimentaram novos sabores. “Para nós, profissionais, foi um passo adiante. Foi muito prazeroso ver o trabalho se concretizar”, comemorou. 


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