quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Famílias do Serviço de Proteção à Pessoa com Deficiência da Regional Leste assistem à peça de teatro “Alma Brasileira”

          O Centro Cultural São Geraldo (Avenida Silva Alvarenga, 548, bairro São Geraldo) recebeu um encontro com as famílias atendidas pelo Serviço de Proteção Social à Pessoa com Deficiência da Regional Leste, que teve como tema “Direito à Cultura”. O serviço tem como objetivo fortalecer a inclusão social da pessoa com deficiência e de sua família, buscando desenvolver as potencialidades e fortalecer os vínculos familiares e comunitários. O trabalho é desenvolvido por meio de visitas domiciliares e atividades coletivas. Os participantes acompanharam a apresentação do espetáculo “Alma Brasileira”, da Carlos Afro e Cia, que traz figuras das principais etnias que participaram da miscigenação e constituição do povo brasileiro.
       Antes da peça, os participantes participaram de uma dinâmica de apresentação que proporcionou um clima de entrosamento entre os participantes, que falaram sobre o seu grupo familiar. Após essa etapa, foram levantados diversos pontos do trabalho da equipe de Assistência Social, com esclarecimento de dúvidas pertinentes ao trabalho e ao papel do acompanhamento.
       Como forma de permitir que as famílias conheçam e entendam melhor o processo cultural no município, Cássio Campos, da Fundação Municipal de Cultura conversou com os participantes sobre o que é cultura, quais os meios de acessá-la em BH, as opções gratuitas que são oferecidas e a importância de todos participarem de atividades culturais, uma vez que elas melhoram a qualidade de vida, criam novos valores e possibilitam a saída de casa.
       Helena Maria Guimarães, de 59 anos, é moradora do bairro Boa Vista e desde o falecimento dos seus pais é a responsável por cuidar de seis irmãos com deficiência. Todos moram em sua casa junto com o marido e a filha. Após o evento no centro cultural, sua rotina mudou. “Os meninos amaram, pois nunca tinham visto uma peça de teatro na vida. Todos contam e repetem as coisas que viram na peça. Eu compartilho do mesmo sentimento, porque também não sabia o que era cultura e nunca tinha ido ao teatro. Foi tudo muito lindo e especial”, ressaltou.
       Kelma Soares Medrado é analista de políticas públicas do Serviço de Proteção à Pessoa com Deficiência Leste e também faz parte da Academia Carlos Afro e Cia. Kelma disse que todos os participantes ficaram hipnotizados. “Durante o espetáculo nós interagimos com o público e foi mágico! Eles degustaram o que a cultura pode trazer. Foi um dia de encantamento”, comentou.

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