quinta-feira, 22 de março de 2012

BH VAI GANHAR MAIS 56 OBRAS ATRAVÉS DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Leste

· Implantação do Centro Esportivo e de Lazer do Pompéia – Obra compreende quadra poliesportiva coberta, garagem, sala de administração, playground, vestiários masculino e feminino, instalações sanitárias e arquibancada. Valor: R$ 1.615.437,30.

· Intervenções nos conjuntos Granja de Freitas I, II e III - Incluem construção de acesso de pedestres, entre os conjuntos II e III e a rua Marzagânia e a ligação da via de pedestre do conjunto I à rua São Vicente. Valor: R$ 974.503,34.

· Urbanização da Vila Alto Vera Cruz – Inclui desadensamento. Projeto inclui abertura da rua Desembargador Bráulio e do beco Itamirim. Valor: R$ 1.292.000.

· Construção de unidades habitacionais na Vila Alto Vera Cruz –- São 16 unidades e a abertura de via veicular na rua General Osório, entre ruas Fernão Dias e Desembargador Saraiva. Valor: R$ 2.651.363,76.

· Intervenções na rua Taquaril - Entre os números 900 e 2.500. Projeto inclui serviços de terraplenagem, contenções em cortina atirantada e gabião, rede tubular de drenagem, pavimentação asfáltica, além de obras complementares e de sinalização. Valor: R$ 1.788.168,45.

· Serviços na rua Felipe Camarão – Incluem pavimentação, contenção e abertura da rua, no trecho entre as ruas Astolfo Dutra e Campinas, no bairro Esplanada. Valor: R$ 1.030.872,73.

· Reforma na Praça Santuário Geraldo – Inclui revitalização da praça, no bairro São Geraldo. Valor: R$ 790.988,73.

· Reforma na Escola Municipal George Ricardo Salum - Ampliação do auditório da escola, localizada na rua Desembargador Bráulio, 2.250, no bairro Alto Vera Cruz. Valor: R$ 1.729.135,49.

Belo Horizonte vai ganhar mais obras. Ordens de serviços de 56 intervenções escolhidas por meio do Orçamento Participativo foram assinadas ontem pelo prefeito Marcio Lacerda, em evento realizado no auditório JK da Prefeitura de Belo Horizonte, no Centro. Os empreendimentos terão investimento total de R$ 64 milhões e incluem desde reformas e urbanizações de ruas até implantação de centros esportivos, praças e parques. As nove regiões da cidade estão sendo contempladas – confira a lista completa em cada área nas páginas 31 e 32 desta edição. Além dessas obras, outros 62 empreendimentos estão em andamento e 11 em licitação na capital através do OP, totalizando 129 intervenções.

A solenidade de assinatura contou também com as presenças dos secretários municipais de Planejamento, Orçamento e Informação, de Obras e Infraestrutura e de Serviços Urbanos, Paulo Bretas, Murilo Valadares e Pier Senesi, respectivamente, dos secretários regionais, membros da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento do Orçamento Participativo (Comforça) de todas as regiões e representantes das empresas responsáveis pelas obras. 

Marcio Lacerda destacou a importância do Orçamento Participativo, que propicia uma nova forma de administrar o município ao envolver os cidadãos na definição das obras e investimentos a serem realizados na cidade. “É fundamental que a comunidade continue participando diretamente dos assuntos da administração pública. Essa colaboração torna o nosso trabalho mais transparente, amplo e democrático”, ponderou.

De acordo com Paulo Bretas, desde 1993, ano em que foi criado o OP, já foram investidos em obras cerca de R$ 1,3 bilhão. “Foram aprovados 1.413 empreendimentos, sendo que 1.101 estão concluídos. Dessa forma, temos muitos motivos para comemorar os 19 anos do Orçamento Participativo”, frisou. Murilo Valadares ressaltou que, além das 62 obras em andamento, 11 em licitação, 56 com agendamento de ordem de serviço, a cidade conta com 143 obras em elaboração de projeto. 

Para Sandro Boudrini Filogônio, da Comforça Centro-Sul, a iniciativa é um bom exemplo de que o trabalho conjunto entre população e administração pública gera muitos benefícios. “Se os moradores estão bem articulados e participando de todos os processos, a conclusão das obras é garantida”, afirmou.

Balanço do OP

Desde 1994, ano em que foram executadas as primeiras obras aprovadas por meio do Orçamento Participativo Regional, mais de 370 mil pessoas participaram. Apenas a partir de 2009, foram 67 mil participantes, R$ 210 milhões investidos e 81 empreendimentos executados. As ações do OP também são realizadas em outras duas vertentes: pela internet, por meio do OP Digital e especificamente para área de Habitação, por meio do OP Habitação.

Os investimentos do OP ampliam a oferta de escolas, centros de saúde e culturais, áreas de lazer, moradias e, sobretudo, obras de infraestrutura, que garantem o desenvolvimento urbano e social a todas as regiões da cidade. O programa visa, principalmente, atender bairros periféricos, vilas e favelas, contribuindo para a diminuição das desigualdades sociais. A Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento e Gestão é a executora do OP e participam da sua realização as gerências responsáveis, a Companhia Urbani¬zadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), responsável pela execução das obras nas Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), e a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), responsável pela execução de obras na cidade. 

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