segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Marchinha reforça proteção à criança e ao adolescente durante o Carnaval

Fonte: Portal da PBH

Ao som de tambores e tamborins e entoando o refrão “Trabalho infantil, aqui não! Abuso sexual, aqui não!”, cerca de 300 jovens e adolescentes participaram, na manhã desta sexta-feira, dia 17, do lançamento da Marchinha “Aqui não, BH é da Proteção!”. O evento marcou o início das atividades da Prefeitura para proteção da Criança e do Adolescente, durante o Carnaval BH 2017.

Além da marchinha, foi lançado também o Bloco da Proteção, uma agremiação simbólica, que reúne entidades, serviços, pessoas e instituições que irão contribuir na proteção das nossas crianças e adolescentes, durante a folia na Capital mineira. O objetivo da marchinha é sensibilizar os foliões a entrarem para o Bloco da Proteção e tornarem-se agentes de defesa do público infanto-juvenil, por meio de ações simples, como não comprar produtos vendidos por crianças e adolescentes.

Segundo a Secretária de Políticas Sociais, Maira Colares, a ação no período do Carnaval marca o início de uma série de iniciativas que devem assegurar os direitos infanto-juvenis de forma continuada. “Para além desse momento lúdico que estamos vivenciando aqui, com a presença dos adolescentes, de crianças, da imprensa e de tantos parceiros, é preciso lembrar que a campanha é um compromisso da cidade, que é reforçado neste período, mas que precisa continuar durante todo o ano. Aderir ao Bloco da Proteção precisa ser uma atitude permanente!”, destacou.


Ponto alto do evento e mostra do talento das nossas crianças foi a apresentação do grupo Sementinhas do Samba. Formado por crianças entre 9 e 14 anos do bairro Lagoinha, os pequenos deram um show na percussão, tocando para a apresentação da Corte Momesca que incendiou a arquibancada.

Marchinha da Proteção

A marchinha da proteção foi composta de forma voluntária, pelos músicos Eros Fresiq e Bruno Malagut. Ela já está disponível no site da Prefeitura para download, no link https://goo.gl/sElIgb, e será tocada durante os quatro dias de festa, em ação apoiada por blocos carnavalescos, escolas de samba, associações de bairros, além de bares e restaurantes, hotéis e agências de viagens. 


Segundo Eros, esses temas não são exclusivos do Brasil e não ocorrem somente na época do Carnaval, mas ele considera este um momento “cirúrgico” para esse tipo de ação. “Essas formas de violência precisam ser combatidas! A marchinha é uma forma simples, direta, que traz brincadeira e também informação”, refletiu Fresiq. “Apesar da complexidade do tema, tentamos trazer a mensagem da forma mais simples possível”, completou Malagut.


PBH


Protagonismo

Os jovens que participaram do lançamento são alunos de projetos de aprendizagem profissional, que absorvem adolescentes a partir de 16 anos, garantindo o direito à educação e promoção de capacitações em respeito às condições da faixa etária dos educandos. As jovens Taiana Maia, Bruna Alves e Cristine Monteiro estavam na arquibancada e aprovaram o trabalho de reforço do tema na cidade. “O assunto foi abordado de forma muito legal e nós vamos poder divulgar isso nas redes sociais e essa mensagem vai se espalhar pela cidade”, comentou Bruna. 



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