quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Mais de 17 toneladas de inservíveis são recolhidas em mutirão no bairro Santa Inês



A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, da Defesa Civil, da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e da Regional Leste, realizou na última semana no bairro Santa Inês um mutirão intersetorial contra o Aedes aegypti. Durante os trabalhos, foram vistoriadas 1.092 residências em 31 quarteirões e foi feito um pente-fino em todas as casas. Os moradores foram orientados e receberam material educativo sobre o combate ao mosquito. Dez caminhões coletaram as 17,7 toneladas de material descartado pela população.

A medida fez parte da força-tarefa da PBH para combater a proliferação do mosquito vetor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus na capital. As residências visitadas estão na área de abrangência da unidade de saúde do bairro, que tem uma população de aproximadamente 12.800 pessoas. As ações de combate ao mosquito foram intensificadas pela PBH em dezembro, quando foi declarada situação de emergência no município em razão da infestação do mosquito.

Para coordenar melhor o trabalho, que teve a participação de 82 pessoas entre agentes comunitários de saúde e de combate a endemias e membros da Vigilância Sanitária, da Defesa Civil e da Limpeza Urbana, foi criado um posto de comando no Centro de Saúde Santa Inês.

Segundo Adriana Márcia dos Santos, encarregada de zoonoses do Centro de Saúde Santa Inês, algumas pessoas ainda não entenderam o trabalho dos agentes e ressaltou a importância do trabalho em conjunto com a população. “Temos encontrado focos em locais que antes não existiam e nem toda a comunidade aderiu à campanha. Não conseguimos entrar em alguns imóveis por não termos autorização dos moradores. Mesmo informados, alguns não fazem a sua parte. Uma grande parte trabalha durante o dia e a casa fica fechada no horário comercial. Deixamos orientações para entrarem em contato com a equipe para agendarmos o melhor horário, mas o retorno é muito pequeno. O risco é achar que nunca serão atingidos pelo mosquito”, disse.


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